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Brique da Vila Belga retoma atividades após quase dois anos

Taísa Medeiros

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Marcelo Oliveira (Diário)

Suspenso desde o início de 2020, o Brique da Vila Belga voltou a ocupar as ruas da área histórica da cidade com as bancas de feirantes, muita música e visitantes. A retomada ocorreu neste domingo, das 15h às 19h, e contou com 220 expositores. 

- É muito prazeroso para nós poder retornar depois de tanto tempo. Os expositores estavam ansiosos para e, é claro, os visitantes também. Contamos com muitos empreendedores novos, os quais iniciaram as atividades durante a pandemia porque tiveram que buscar outras alternativas de trabalho. Ficou um grupo bem variado - conta Kalu Flores, diretor-geral do Brique. 

Ainda conforme Kalu, a programação da atividade segue a mesma, com exposições no primeiro e terceiro domingo de cada mês. 

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NOVIDADES

Uma das novas empreendedoras é a artesã Natália Correa Diacoyannis, 28. Ela é psicóloga de formação, mas estava atuando no comércio. Com a pandemia, a vontade de empreender falou alto e deve permanecer. 

A psicóloga, que costumava visitar o Brique com as amigas, hoje, se faz presente na feira de maneira diferente.

- Já comecei a ter resultados, não só nas vendas, mas com o retorno das pessoas começarem a conhecer e seguir o meu trabalho. Isso nos dá mais alegria. E, aqui no Brique, logo de chegada, enquanto montava a banquinha, já avistei bastante gente interessada. É uma oportunidade única estar no Brique. Já era especial quando eu era visitante. É muito mais, agora, como expositora.

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Marcelo Oliveira (Diário)
Natália comercializa camisetas e acessórios em couro desde o início deste ano, quando decidiu empreender.

Não eram apenas os empreendedores que estavam ansiosos por este retorno. Os visitantes e moradores da região também ficaram empolgados ao ver as ruas da Vila Belga com tanto movimento novamente.

- Pra mim, dia de Brique é dia de festa! Se tivesse todo fim de semana, eu ficaria ainda mais feliz. Graças a Deus, começou tudo de novo, né? Que continue assim - diz a dona de casa Clara Matos, 69. Ela mora na Vila Belga há mais de 30 anos, e acha valiosa a iniciativa do Brique de valorizar o patrimônio da cidade.

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De acordo com Kalu, essa valorização é um dos principais cuidados observados pela organização do Brique.

- Como trata-se de uma área tombada, um local histórico muito importante para Santa Maria, nosso objetivo é que, cada vez mais, a gente continue cativando as pessoas para visitarem a Vila Belga, nosso patrimônio cultural.

Além das exposições, o Brique também retornou com as atrações musicais. Nesta edição, a música ficou por conta de Paulo Maxwell e da banda Lentes Tropicais, que movimentou ainda mais a tarde.

Por enquanto, a retomada é lenta, com menos expositores e com o dobro de cuidados e precauções contra a Covid. Mais de 100 empreendedores seguem na lista de espera para que possam expôr os produtos na feira, que, desde de 2015, alegra os domingos dos santa-marienses.

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